No âmbito da temática da 5.ª Semana Cultural do Agrupamento “Essência | Ser Humanidade”, a equipa do Plano Nacional de Cinema considerou pertinente dar a oportunidade de revisitar (ou conhecer) Charles Chaplin e a sua personagem Charlot. Foram selecionados três grande filmes - “O Garoto de Charlot”, “Tempos Modernos” e “O Grande Ditador” - que irão ser visionados nos auditórios da Biblioteca Municipal e do Instituto de Emprego e Formação Profissional, para além dos espaços selecionados em algumas escolas do Pré-Escolar e do 1º Ciclo.

Charles Spencer Chaplin (1889 - 1977) foi um ator, comediante, diretor, compositor, argumentista, cineasta, editor e músico britânico. No cinema, Charlie Chaplin faz de tudo. Imagina, escreve e filma as histórias, interpreta, produz e compõe a música que acompanha as cenas. É considerado por alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos e um dos "pais do cinema", neste caso, do cinema mudo.

A sua personagem mais famosa foi Charlot, o pequeno homem desastrado e cómico, de bigodinho estranho, chapéu de coco e bengala, o génio do cinema mudo que fez e faz rir sem dizer uma única palavra, um ícone do século XX. Ele é o vagabundo, o marginal resistente, que ajusta contas com os poderosos e troça dos ditadores. Resiste, critica e transgride e é, ao mesmo tempo, um sentimentalão de lágrima no canto do olho, pronto a apaixonar-se e a sofrer por amor. Tudo como na vida real: retrato e crítica social (intemporais), emoções à flor da pele, riso e ternura, essência e humanidade.